Nos primeiros quatro meses de 2019 as vendas de produtos brasileiros foram de US$ 127 milhões ante US$ 125 milhões no mesmo período de 2018; Número de empresas sul-americanas que buscam certificação no Brasil dobra.

As vendas brasileiras ao mercado iraquiano registraram US$ 127 milhões no primeiro quadrimestre de 2019. No mesmo período do ano passado as exportações atingiram a marca de US$125 milhões. “Os negócios seguem em alta com as empresas brasileiras cada vez mais interessadas em vender ao Iraque”, diz Jalal Chaya, vice-presidente da Câmara Brasil Iraque.

Vender ao Iraque também tem despertado o interesse das empresas sul-americanas. No ano passado, duas companhias do Uruguai e uma da Argentina exportaram. Este ano, já são seis sendo três da Argentina, duas uruguaias e uma colombiana. “Somos a única entidade certificadora na América do Sul com reconhecimento do governo iraquiano”, informa o vice-presidente Executivo da Câmara, Jalal Chaya.

O Iraque exige certificação de origem para todos os produtos importados. Essa medida ajuda a combater pirataria e garante a qualidade do que é vendido ao seu mercado interno. “O exportador que envia sua mercadoria sem a documentação exigida pelo governo iraquiano pode ter dificuldades para desembaraçar seus produtos”, conta o vice-presidente da Câmara. “O certificado agiliza o trâmite”, afirma.

Os produtos brasileiros que lideram as vendas são os ligados a alimentação (carne bovina, frango, açúcar e arroz). Já os produtos vendidos por Argentina, Colômbia e Uruguai foram soja, arroz, milho, bois vivos e tubos para industria de petróleo e gás

A pauta de exportações do Brasil para o Iraque conta com mais de 100 itens, entre eles: Alimentação, Automotivo, Casa, Construção civil, Cuidados pessoais, Diversos – uso pessoal, Indústria, Medicina e saúde, Químicos.